Sozinha num mundo incerto,
Lutadora de males sem fim,
Cansaço me tira as forças,
A morte apodrece-se de mim.
O lapis é a minha espada,
A poesia, minha armadura
Brilhante e reluzente, que dura
E me salva de tal brava luta.
Caminho entao para o incerto,
No escuro de arma em ponho,
Respiraçao afogante, medo em bruta,
De lidar com tal mostro horrendo,
Mudo.
Parti um ramo ao meu passo,
O meu sangue gelou de medo,
E se nao chegaste, o tremendo
Atacou-me bruscamente sem algum erredo.
Acordei com o lapis na minha mao,
Caderno no colo, sonho sao...
Seria pesadelo? Sonho talvez nao!
Na minha loucura,tremenda ilusao.
-Carina'
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